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Tarifa social de R$ 5 no metrô do Rio é mantida mesmo com reajuste da passagem

Foto: Reprodução
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Apesar do reajuste previsto em contrato, que elevou o valor da passagem do metrô de R$ 7,50 para R$ 7,90 a partir deste sábado (13), o que segue intocável é a tarifa social: R$ 5 para os usuários de menor renda. O benefício continua valendo para quem está inscrito no Bilhete Único Intermunicipal com renda de até R$ 3.205,20.


A medida garante que o impacto do reajuste não pese no bolso de quem mais depende do transporte. E mostra que, mesmo com aumento, há esforço para preservar o acesso ao serviço.


O reajuste, autorizado pela Agetransp com base no contrato de concessão, foi de 5,33% — percentual abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses. Segundo a concessionária MetrôRio, a alta acompanha os custos operacionais e de manutenção do sistema.


Vale lembrar: ao contrário de outras capitais brasileiras, o metrô do Rio ainda opera sem subsídio direto. O presidente da MetrôRio, Guilherme Ramalho, explicou: “Nas outras cidades, o governo banca mais da metade da passagem. Aqui, não. Por isso o valor aparente é maior.”


O Governo do Estado, por sua vez, já sinalizou estudos para o programa Tarifa-RJ, que poderá subsidiar parte da passagem e garantir uma nova redução para os usuários. Ainda não há data, mas a proposta está em análise.


Ou seja: mesmo com o reajuste, a tarifa social permanece firme — e os próximos passos indicam atenção do governo ao tema.


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