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Suspeito de participar de ataque no PR é liberado após depor por 5 horas

Segundo a Polícia Civil, homem de 25 anos é suspeito de fornecer aos criminosos armamento de uso exclusivo das Forças Armadas. Celular dele ficou retido para investigação.

Armas usadas no mega-assalto seriam de uso exclusivo as Forças Armadas — Foto: RPC Curitiba

Via g1


A Polícia Civil liberou na noite desta segunda-feira (18) o suspeito de envolvimento na tentativa de mega-assalto a uma empresa de valores em Guarapuava, na região central do Paraná.


O homem de 25 anos foi detido para averiguação durante a tarde e, cerca de cinco horas depois, após prestar depoimento, foi liberado. O celular dele ficou retido para investigação. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, à RPC Curitiba.


Conforme a polícia, o homem detido tem 25 anos e é suspeito de fornecer à quadrilha armamento de uso exclusivo das Forças Armadas. As autoridades de segurança afirmam que o armamento usado no ataque provavelmente entrou no país por meio de contrabando.

O suspeito é do próprio município e foi encontrado no apartamento dele. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil, e o material coletado até o momento será cruzado com impressões digitais nos bancos de dados da própria corporação.


Como foi o mega-assalto


O ataque aconteceu entre o fim da noite de domingo (17) e começo da madrugada de segunda-feira (18).


De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), os assaltantes fugiram sem levar dinheiro.


Segundo o relato de testemunhas, os suspeitos fizeram moradores reféns e fecharam os acessos da cidade.

A secretaria informou ainda que doze veículos usados pelos bandidos foram localizados. Desse total, quatro deles foram queimados e usados como barreiras pelos criminosos.


Além disso, foram apreendidos dez armas de fogo, um carregador, munições, capacetes, coletes balísticos, balaclavas, facas, celulares e lanternas, um par de placas de veículo e R$ 1,4 mil em espécie.


A Polícia Civil informou ainda que está realizando investigações de alta complexidade com o cruzamento de informações do setor de inteligência.


Segundo a polícia, equipes de operações especiais estão nas ruas na busca pelos criminosos, acessando câmeras de segurança e coletando relatos de moradores.

Papiloscopistas também estão trabalhando na apuração de vestígios de impressões digitais em objetos, veículos e locais de crime.


A Polícia Militar (PM) informou que, por segurança, optou por não entrar em confronto armado com os assaltantes dentro do perímetro urbano de Guarapuava. Entretanto, houve troca de tiros na área rural.


A invasão


Testemunhas disseram que os criminosos colocaram fogo em dois veículos em frente ao batalhão da Polícia Militar para dificultar a ação dos agentes de segurança.


Houve confronto armado e pelo menos dois policiais foram baleados. A prefeitura informou que um morador levou um tiro no braço.


Após o ataque, os criminosos fugiram para a área rural da cidade. Segundo a PM, os homens estavam com oito veículos, sendo que cinco eram blindados.

Foram apreendidos sete fuzis e duas armas .50, além de capacetes balísticos. A polícia disse que os homens também tinham kits de sobrevivência.


Cerca de 200 policiais montaram um cerco na região de Guarapuava para localizar os assaltantes. Helicópteros auxiliam nas buscas.

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