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Relatório do Conselho de Ética da Câmara vai pedir a cassação de Gabriel Monteiro

Texto sobre as denúncias contra o vereador será apresentado pelo relator Chico Alencar, do PSOL, na terça-feira (2). RJ2 apurou que o documento vai pedir a cassação.

Foto: Reprodução/TV Globo

Via g1


Depois de meses de investigação, o destino do vereador Gabriel Monteiro, do PL, deve começar a ser decidido na terça-feira (2). É nesta data que o vereador Chico Alencar, do PSOL, apresenta o seu relatório sobre as denúncias de quebra de decoro envolvendo Monteiro para o Conselho de Ética.


O RJ2 apurou que o texto pedirá a cassação do mandato de Gabriel Monteiro.

Em março, o Fantástico apresentou denúncias de funcionários e ex-funcionários do gabinete do vereador que acusavam o parlamentar de assédio moral, sexual e estupro.


Além disso, vídeos publicados nas redes sociais mostravam que o vereador manipulava filmagens, algumas delas com a participação de crianças.


Gabriel Monteiro já é réu por filmar sexo com uma adolescente, o que configura crime no Estatuto da Criança e do Adolescente, e por importunação e assédio sexual cometidos contra uma ex-funcionária.


Esses pontos são esperados no relatório do vereador Chico Alencar, e devem justificar o pedido da cassação do mandato.


Defesa em cinco dias


Após a apresentação do relatório, Gabriel Monteiro terá cinco dias para apresentar as alegações finais.


Depois disso, o Conselho de Ética deve se reunir novamente para determinar qual tipo de punição será recomendada para o vereador.


Já há uma movimentação para que, em vez da cassação, Gabriel monteiro seja apenas suspenso.


Uma vez tomada a decisão do Conselho, o plenário da Câmara deverá decidir se Gabriel Monteiro será considerado inocente ou culpado da acusação de quebra de decoro, e se for culpado, qual será a punição.


Independentemente do resultado, o vereador não pretende permanecer muito tempo na Câmara dos Vereadores, já que na sexta-feira (29), Monteiro registrou sua candidatura a deputado federal para a próxima eleição.


Entre os documentos apresentados pelo próprio vereador, estão certidões das esferas estadual e federal da Justiça - onde constam diversos processos aos quais ele responde.

Mesmo que a Câmara decida pela cassação, se Gabriel Monteiro tiver o registro de candidatura aprovado pela Justiça Eleitoral antes disso, o ex-PM poderá disputar as eleições de outubro.

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