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Procon acompanha denúncias sobre calor extremo em academias do Rio

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Calor de mais de 40 graus, aparelhos quebrados e alunos passando mal em salas lotadas. Essa é a realidade denunciada por frequentadores de academias do Rio de Janeiro, que seguem operando sem climatização adequada mesmo durante as altas temperaturas. Diante da enxurrada de reclamações, a Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e o Procon-RJ informaram, nesta quinta-feira (17), que estão monitorando as ocorrências.


Na Ilha do Governador, um relato feito em janeiro afirmava que uma unidade passou três dias seguidos sem ar-condicionado durante uma onda de calor. “Alunos estão passando mal e funcionários são obrigados a trabalhar em condições insalubres. Presenciei dois desmaios”, afirmou a autora da denúncia, no site Reclame Aqui.


Na Zona Oeste, o problema também virou pauta nas redes. Na Taquara, um frequentador relatou que apenas uma sala tinha aparelho de ar-condicionado — e ainda assim, desligado. Funcionários teriam tentado conversar com a direção, sem resultado: “O diretor se recusou a fechar a unidade. A história se repete mais uma vez.”


Na Tijuca, Zona Norte, usuários apontam que o sistema de climatização funciona de forma intermitente desde o ano passado. “Toda vez a resposta é a mesma: ‘estamos aguardando a equipe técnica’. Só que o calor continua”, disse um aluno.


Já em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, só depois da visita do Procon — no início do ano — é que houve movimentação para resolver o problema. “A gente reclamava há semanas. No dia em que o Procon apareceu, começaram a consertar tudo como num passe de mágica”, contou uma usuária.


Em Botafogo, na Zona Sul, relatos publicados em março apontam que a climatização simplesmente deixou de funcionar e não voltou mais. “Desde janeiro o ambiente está insuportável. Está impossível de treinar.”


O Procon-RJ esclareceu que o uso de ar-condicionado não é obrigatório por lei, mas se o serviço for ofertado no momento da contratação, ele precisa ser cumprido. Caso contrário, a academia pode ser penalizada. O órgão também reforça que, mesmo sem cláusula contratual, as unidades são obrigadas a oferecer condições adequadas de ventilação — natural ou artificial — para garantir a saúde e o bem-estar de alunos e funcionários.


As fiscalizações continuam, e novas medidas não estão descartadas.




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