Prefeito de Cabo Frio nega envio forçado de moradores de rua para Espírito Santo: 'Foram por vontade própria'
- Portal Notícias
- 11 de abr.
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O prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL), saiu em defesa da gestão nesta quinta-feira (10) após ser acusado de promover “higienização social” por conta do envio de 12 pessoas em situação de rua para Linhares (ES). Em vídeo publicado nas redes, ele rebateu com firmeza: “Foram por vontade própria. Todas assinaram autorização e pediram ajuda para chegar ao local”.
O caso, que ganhou repercussão nacional, envolveu um grupo de acolhidos que, segundo a prefeitura, estava assistido pela Casa de Passagem e manifestou o desejo de buscar trabalho na colheita de café no Espírito Santo. “Se houvesse qualquer intenção maliciosa, a prefeitura não fretaria um ônibus abertamente. Isso não tem cabimento. Fica a reflexão”, afirmou o prefeito, em vídeo publicado nas redes sociais.
Serginho também destacou que o deslocamento está previsto nas normas do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e não representa nenhuma ilegalidade. “Estamos dentro da lei, garantindo o direito de ir e vir com dignidade”, pontuou.
Um dos casos citados foi o de Ana Clara, usuária antiga da rede municipal, que decidiu deixar Cabo Frio por medo e vulnerabilidade. “Ela foi agredida, acolhida e optou por sair. É um direito dela”, afirmou o prefeito. Com viés político à espreita, Dr. Serginho não deixou barato: “Vamos continuar acolhendo, oferecendo tratamento e oportunidades. O que não vamos aceitar é distorcerem a verdade para fazer palanque político” complementou.
Enquanto o caso segue em análise pelo Ministério Público do Espírito Santo, a Polícia Civil informou que, até agora, não há indícios de crime. No que depender da Prefeitura de Cabo Frio, a política pública seguirá sendo aplicada — sem ceder ao ruído das narrativas.
Com viés político à espreita, o prefeito não deixou barato: “Vamos continuar acolhendo, oferecendo tratamento e oportunidades. O que não vamos aceitar é distorcerem a verdade para fazer palanque político”, concluiu
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