Padrasto é preso por morte de bebê e mãe responderá por omissão

Bebê sofreu traumatismo craniano e apresentava lesões pelo corpo

Casos como o do menino Henry Borel não param de se repetir no Rio de Janeiro. A mais nova vítima é um bebê de um ano que morreu na UPA da Maré, após dar entrada com traumatismo craniano e lesões pelo corpo. O padrasto foi preso em flagrante, acusado de espancar a criança. A mãe é investigada por não ter agido para impedir o crime.

O caso ocorreu na terça (28). Segundo a polícia, Arthur Victor dos Santos deu entrada na unidade de saúde após uma parada cardiorrespiratória. O padrasto, Sidney da Silva Ferreira, de 20, disse no posto de saúde que a criança havia caído da cama e batido a cabeça, mas ela apresentava outas lesões pelo corpo.

Segundo a polícia, na 21ª DP (Bonsucesso) o padrasto mudou a versão, alegando ter caído sobre o bebê, tendo inclusive quebrado a tela do seu celular, que no entanto estava intacta. Sidney também não apresentava nenhuma lesão pelo corpo.

Para a polícia, o bebê vinha sofrendo agressões do padrasto com a conivência da mãe, que em sua defesa alegou ser vítima de violência doméstica do companheiro. A mulher disse que desconfiava que os filhos eram agredidos por ele mas, por não ter agido, vai responder por omissão.