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Laudo: bolsonarista disparou 3 vezes, e petista deu 13 tiros

Crime foi em 9 de julho em Foz do Iguaçu. Marcelo Arruda foi morto a tiros na própria festa de aniversário por Jorge Guaranho, que responde por homicídio duplamente qualificado.

Foto: Reprodução

Via g1


Laudo de confronto balístico do Instituto de Criminalística do Paraná mostra que o policial bolsonarista Jorge Guaranho atirou 3 vezes contra o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, que revidou com 13 disparos.


O documento foi anexado nesta terça-feira (26) ao processo que investiga o crime.

Arruda foi morto a tiros na própria festa de aniversário por Guaranho. A comemoração tinha como o PT e o ex-presidente Lula. O crime foi em 9 de julho, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.


Conforme o laudo, foram avaliadas duas pistolas e projéteis encontrados na cena do crime. Um dos projéteis, diz o documento, estava no peito da vítima.


A arma usada por Guaranho, segundo documento, é uma pistola semiautomática calibre .40. Nela constava um Brasão de República com a inscrição Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen).


Na arma dele foram encontrados 13 projeteis intactos, conforme laudo. Guaranho é policial penal federal.


A outra pistola, também semiautomática de calibre .380 com Brasão da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu foi usada por Arruda.


Segundo o laudo, ambas as armas "encontravam-se externamente em regular estado de conservação."


Terra no carro de Guaranho


Um outro laudo anexado ao processo na sexta-feira (22) confirmou que resquícios de terra foram encontrados no carro do policial bolsonarista Jorge Guaranho.

Imagens de câmeras de segurança mostram Marcelo Arruda pegando algo do chão e jogando contra o carro de Guaranho, quando eles discutiram pela primeira vez, antes da troca de tiros.


O documento da Polícia Científica não cita pedras, e fala apenas em "sujidades". A perícia no carro de Guaranho foi feita em 14 de julho.


Antes da conclusão do laudo, a delegada Camila Cecconelo disse em coletiva que Arruda , ao sair da festa para discutir com Guaranho, arremessou um "punhado de terra e pedregulhos" no carro do bolsonarista.


Em 13 de julho, em entrevista à RPC, a esposa de Guaranho também disse que Arruda jogou "terra e pedras no carro".


Guaranho se tornou réu após a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná ser aceita pela Justiça.


Ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O MP disse ainda que crime teve motivação política.


O crime


O crime aconteceu em 9 de julho. Marcelo Arruda foi baleado na própria festa de aniversário, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. Ao ser atingido por Guaranho, o petista revidou e baleou o policial.


Arruda chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Jorge Guaranho segue internado no hospital, sem previsão de alta.

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