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Impunidade: taxista preso aplicando 'golpe da maquininha' nos passageiros já coleciona 10 passagens pela polícia desde 2021

Ricardo Sérgio da Fonseca Camargo faturava R$ 40 mil por mês com o golpe, informou a polícia (Reprodução/TV Globo)
Ricardo Sérgio da Fonseca Camargo faturava R$ 40 mil por mês com o golpe, informou a polícia (Reprodução/TV Globo)

Um taxista com dez anotações criminais - em sua maioria por furto mediante fraude e estelionato com cartão de crédito - foi preso novamente nesta quinta-feira (27-3) pelo mesmo crime, de aplicar o "golpe da maquininha" contra passageiros. Na delegacia ele confessou que atuava desde 2021 na Zona Sul, aplicando os golpes, que rendiam em média R$ 40 mil por mês. Em alguns casos, o valor chegava a R$ 6 mil, enquanto a vítima acreditava estar pagando R$ 60.


Identificado como Ricardo Sérgio da Fonseca Camargo, o taxista, segundo a polícia, é considerado um dos maiores golpistas em atuação na região. Ele operava principalmente nos bairros do Jardim Botânico, Gávea, Leblon, Ipanema e Copacabana.


O taxista utilizava um dispositivo com visor adulterado para enganar as vítimas na hora do pagamento, cobrando valores bem superiores à corrida, sem que elas notassem. Com ele foi encontrada uma pistola calibre 9 milímetros com a qual ameaçava passageiros que desconfiassem do golpe. O taxista sacava a pistola e ameaçava: “Vai pagar sim!”, informou a polícia.


Também foram apreendidos com ele três máquinas de cartão com visor adulterado, dois celulares com contas do PagSeguro e nove cartões de crédito.


Maquininhas, cartões e uma pistola utilizada para ameaçar as vítimas que descobrissem o golpe foram apreendidos com taxista (Reprodução/TV Globo)
Maquininhas, cartões e uma pistola utilizada para ameaçar as vítimas que descobrissem o golpe foram apreendidos com taxista (Reprodução/TV Globo)

A prisão em fragrante se deu na manhã desta quinta-feira (27) na Zona Sul do Rio de Janeiro, após tentar aplicar o “golpe da maquininha” em uma passageira, que desconfiou que a maquininha estivesse com visor adulterado para esconder os números reais, após ser informada do valor aferido no taxímetro.


A mulher se recusou a pagar e conseguiu sair do carro, procurando em seguida a 15ª DP (Gávea), onde informou o ocorrido. Agentes da distrital realizaram um cerco e conseguiram localizar o táxi próximo ao Jardim de Alá. Na delegacia ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A polícia busca agora localizar as demais vítimas do taxista.

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