Disque-Denúncia busca apoio parlamentar para manter atividades no estado do Rio

Sem a ajuda financeira do governo do estado, o serviço de atendimento telefônico busca apoio e parcerias para se manter ativo.

Foto: divulgação.

Por Redação

O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) se reuniu, na tarde da última sexta-feira (27), com o coordenador-geral do Disque-Denúncia, Renato Almeida, em seu gabinete, no Rio de Janeiro. O objetivo do encontro foi tratar de projetos que viabilizem a manutenção do serviço e sua ampliação no estado do Rio.

“O Disque-Denúncia é um importante aliado da polícia fluminense e, principalmente no momento que estamos vivendo, de total insegurança e caos nas ruas, não podemos abrir mão dele. Precisamos estar juntos e fortes nessa empreitada e para isso serão necessários mais alguns investimentos por parte dos governos”, destacou Pazuello.

Para Almeida, a intenção é aproximar cada vez mais o Disque-Denúncia dos parlamentares do fluminenses. “São eles que conhecem a importância do serviço para o nosso estado, então precisamos que eles nos apoiem com emendas parlamentares ou com apoio político para que consigamos manter o programa em atividade, já que atualmente o nosso apoio vem somente de empresários e de empresas”, disse o coordenador.

Sobre o Disque-Denúncia

Concebido no Rio de Janeiro em 1995, quando a cidade vivia uma dramática crise de Segurança Pública e violência urbana, o Disque-Denúncia não é um serviço governamental, mas uma iniciativa para o combate ao crime do Instituto Mov Rio, uma entidade privada e sem fins lucrativos, totalmente financiado por empresas através de parcerias, contribuições e convênios.

O serviço oferece atendimento telefônico ao cidadão para a realização de queixas e denúncias com a finalidade de combater o crime, a impunidade e a violência, sempre em colaboração com a polícia.

Inspirado no programa similar estadunidense "Crime Stoppers", o projeto brasileiro foi idealizado por empresários, que colocaram a frente do programa o engenheiro civil formado pela UFRJ, José Antônio Borges Fortes, o Zeca Borges, para que qualquer cidadão posa ajudar as autoridades a combater o crime.