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Com a bênção do presidente da Alerj, Rodrigo Amorim confirma que disputará prefeitura do Rio em 2024

Nos bastidores, Amorim é visto como o bolsonarista mais preparado para enfrentar Eduardo Paes.

Crédito Octacilio Barbosa/Alerj

Fonte: Agenda do Poder


Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado Rodrigo Amorim (PTB), confirmou que disputará a prefeitura do Rio em 2024. Falando pela primeira vez sobre o tema, ele disse que só aceitou a empreitada porque sua candidatura está sendo articulada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (PL).


Para isso, anunciou que acompanhará Bacellar no ato de filiação ao União Brasil, ainda sem data para acontecer. Vale lembrar que o PTB não atingiu a cláusula de barreira e, desta forma, ele terá a vida facilitada no processo de desfiliação. Seu nome ganhou peso na esteira da indefinição do PL sobre quem será o candidato do partido na capital. Nos bastidores, Amorim é visto como o bolsonarista mais preparado para enfrentar Eduardo Paes.


“Bacellar conversou comigo e fez o convite. Acenou com a hipótese de uma candidatura própria no Rio, pois está migrando para o União Brasil, e que eu seria o nome. A conversa evoluiu bastante. Há outros partidos aliados ao presidente nessa discussão. Agora, a saída do PTB vai ser definida por ele, que primeiro tem que ir para o União Brasil. Ele que tem que capitanear os partidos. A conversa tem que ser liderada por ele”, avalia.

Sua motivação, argumenta, passa por três pontos: o apoio popular e de mensagens que vem recebendo; o apoio de deputados de diferentes partidos da base do governo; e o projeto político de um grupo liderado pelo presidente da Alerj. “Não é um desejo meu exclusivo. Há um campo que enxerga em mim, a pessoa capacidade para defender essas pautas ideológicas e fundamentais para o desenvolvimento da cidade”, diz.


Nova oportunidade


Não é a primeira vez que Amorim tenta disputar a prefeitura do Rio. Em 2020, o deputado chegou a ser lançado como pré-candidato pelo então PSL, mas por questões de negociações políticas acabou substituído pelo deputado federal Luiz Lima. Desta vez, a história é outra. Os conservadores, inclusive, querem lançar mais de um nome na tentativa de pulverizar os votos que possam levar a disputa para um segundo turno.


“O momento agora é o seguinte: a cidade do Rio hoje vive um drama, e falo até como cidadão. Há caos na ordem pública e financeira, e essa é uma crítica política que faço também. O prefeito (Eduardo Paes), que está antecipando o pleito de 2026 para governador, tem que ter uma contraposição. Este é o momento de uma candidatura de centro-direita, ao qual eu me enquadro, se viabilizar”, argumenta o presidente da CCJ.

Além do PL, que já definiu ao menos que terá candidatura própria, provavelmente estarão nas ruas as campanhas de Amorim e do deputado federal Otoni de Paula (MDB). Parte da estratégia já foi lançada, e ela passa pela criação da Comissão Especial de Acompanhamento das Políticas Públicas de Combate à Desordem Urbana. O presidente será Alan Lopes (PL), autor do requerimento de instalação, e o vice, o próprio Amorim.


Além de fiscalizar a segurança e a ordem urbana da cidade, o foco principal será desgastar o governo municipal. Segundo eles, um dos calcanhares de Aquiles da gestão municipal seria justamente o ordenamento urbano. Por isso, a estratégia será fotografar e fazer vídeos diários das ações da comissão. A publicação para a instalação da comissão deverá ser publicada no Diário Oficial da Alerj por esses dias.

1 comentario


diogomessias18
04 ago 2023

Rodrigo é um bom nome !! A direita unida, capitaneada por Barcellar é uma realidade e pode obter sucesso.

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