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Alerj auxilia no trabalho dos conselhos tutelares

Novo sistema de informação para infância e adolescência foi lançado



Foi lançado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), através da Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso, nesta quarta-feira (19/06), o novo Sistema de Informação para Infância e Adolescência (SIPIA), para facilitar e agilizar o trabalho dos conselheiros tutelares.


A ferramenta está mais moderna e com layout interativo, servindo de apoio às ações de planejamento, execução e monitoramento relacionadas à criança e ao adolescente.


O encontro aconteceu no plenário da Alerj e reuniu especialistas e representantes de vários Conselhos Tutelares do estado para debaterem o tema. O SIPIA é uma base de dados fundamental para os trabalhos do Conselho Tutelar e órgãos que asseguram os direitos à infância e adolescência e foi criado em 2021, passando por uma reformulação já que o sistema se encontrava defasado.


Os indicadores integram informações com recortes municipal, regional e nacional, formando uma base única e, a partir dela, é possível extrair informações para propor políticas públicas. À frente da reunião, a deputada Carla Machado (PT), integrante da Comissão da Alerj de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso, ressaltou a importância do tema.


“É de suma relevância o lançamento do novo sistema do SIPIA aqui no plenário da Alerj. Esse programa garante os direitos das crianças e dos adolescentes. A gente reuniu um número grande de representantes dos Conselhos Tutelares de vários municípios do Estado do Rio de Janeiro e, com certeza, o resultado desse debate vai embasar políticas públicas. Nosso objetivo é garantir que os programas financiados pelo Governo tenham uma melhor e maior efetividade”, afirmou a parlamentar.


Plataforma mais didática


Logo após, o coordenador técnico do SIPIA, Sérgio Henrique, explicou que o novo sistema possui um layout diferente, sendo mais moderno e didático, facilitando o trabalho dos conselheiros. Ele, ainda, complementou dizendo que agora as informações ficam salvas no programa e não são mais perdidas, como acontecia anteriormente, e o conselheiro tinha que iniciar o cadastramento novamente. Além disso, também será feito um treinamento, em vários municípios do estado, para capacitar os profissionais.


Falta de Infraestrutura


Outro assunto abordado pelo colegiado foi a falta de infraestrutura dentro dos Conselhos Tutelares, que acaba impossibilitando o uso da ferramenta. O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) e assessor da Casa Civil, Arthur Souza, informou que o governo vai articular junto aos poderes executivos municipais e demais órgãos competentes para estruturar a doação de computadores e pensar em soluções para outras demandas dos Conselhos Tutelares.

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